sábado, 21 de novembro de 2009

A solidão é uma escolha

O mundo é cheio de casas; Cheio de pessoas isoladas do mundo. É tanto abrigo, tanta gente e tanta solidão. Por que nos dividimos desse jeito? Por que o homem faz questão de ter a sua solidão? É desnecessária tanta divisão. Os melhores lugares são aqueles que aglomeram pessoas. Então por que cismam em se manter sozinhas? As melhores ações a serem feitas são em conjunto. O contato físico é tão bom! Por que as pessoas não se conformam logo que a solidão não é a melhor maneira de se viver feliz? Mas a gente cisma em ter uma televisão em cada quarto da casa. E mais uma vez segmentamos um espaço já segmentado. Nós conseguimos ocupar um mesmo espaço e mesmo assim nos mantermos sozinhos. Há uma necessidade tão exagerada de privacidade, que deixa de sê-la e passa a se tornar uma prática de antissociabilidade. E é nesse ponto que fica visível que a solidão é uma escolha de cada um de nós.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Me vê um cartão de orelhão, moça! Hã?

Meu celular pifou e eu precisava fazer ligações. Fui tentar comprar um cartão de orelhão. Mas onde se vende isso? Estamos tão acostumados com a praticidade do telefone móvel que nos esquecemos de coisas que antes eram extremamente comuns. Hoje são poucos os lugares onde se vendem cartões telefônicos. O que tem aos montes mesmo é cartão para celular. Esse vende até no carrinho de cachorro quente da esquina. Enfim, quando consegui comprar um cartão de orelhão fui tentar usá-lo. E não é que eu havia me esquecido como se usa isso!? Inacreditável. Como é que se coloca isso no orelhão? Fiquei estagnada por uns instantes, olhando o cartão e revirando-o de um lado para o outro para ver se havia alguma setinha indicando qual lado que deveria ser enfiado, ou sei lá o quê. Fiquei pulando de orelhão em orelhão que nem uma idiota andando pelo quarteirão porque todos davam: “CARTÃO RECUSADO”. E eu pensava: “Velha filha da p**a que me vendeu esse cartão quebrado!” Até que no quarto orelhão eu finalmente consegui encaixar o cartão e fazer a ligação. Estava empolgadíssima conversando (ligando para um celular) até que vi que as unidades do cartão iam embora como uma contagem regressiva (10, 09, 08...). Apavorada, tratei logo de combinar um lugar para me encontrar com a pessoa com quem eu estava falando e desliguei desesperada antes que já não sobrasse unidade nenhuma no cartão que comprei 3 minutos atrás achando que duraria uma eternidade na minha carteira.


Obs.: E vocês já repararam como TODOS os telefones públicos são da OI?

sábado, 14 de novembro de 2009

“É a falta de maturidade que rende as melhores histórias.”


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Será que amar é um privilégio?

Será que existiram pessoas que morreram sem amar? Quero dizer, pessoas que tenham vivido muitos anos; morrido de velhice; pessoas que viveram toda uma vida que lhes foi proposta. Será mesmo que é possível morrer sem amar ou é você quem não percebe que amou?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Crítica a biografia da Cássia Eller


Este livro foi lançado uns 2 ou 3 anos após a morte da cantora Cássia Eller. O li esses dias e percebi que o que falta no livro é uma cronologia. Os autores vão e voltam em datas; as vezes acabo me perdendo no tempo em que se situa a parte da história que estou lendo no momento. Mostra o repertório de TODOS os cds e LPs lançados pela cantora no meio da história. O que acho desnecessário, já que ao final do livro tem a relação de todos os cds, lps e dvds lançados por Cássia (virou minha íntima já) e todas as faixas de seus respectivos cds, lps ou dvds. Em contraponto(?), eles contam bem a vida particular (ou não) que Cássia viveu. Nesse ponto acho que eles acertaram e mandaram muito bem. Vale a pena ler por ser a história de uma das melhores cantoras brasileiras - além da vida dela ser beeem curiosa. LEIAM: "A HISTÓRIA DE CÁSSIA ELLER. APENAS UMA GAROTINHA."

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Flamengo até morrer eu sou

Esse sentimento se alastra em mim, passando de mim para os outros. Os outros que sabem torcer como eu. Que torcem como se fosse o último jogo, o último campeonato, o último título do nosso mais que centenário time. Deve ter uma vibração, uma emoção incrível torcer no maracanã; todos gritando por um mesmo sonho. Um desconhecido vira seu melhor amigo. Chora no seu ombro quando vê o nosso time perdendo um título e chora junto contigo também quando vê o nosso gol da vitória. Somos rubro-negros mesmo sem a vitória tão desejada. Nosso orgulho não nos deixa tolerar uma só zoação. Mas quando ganhamos... os adversários que estejam bem calmos ao nos encontrar, pois não resistimos em GRITAR a nossa vitória. Somos a maioria, estamos em todo lugar; e como qualquer vencedor, somos invejados por muitos. Aí eu te pergunto: eu tenho culpa dos adversários não saberem escolher time? Flamenguistas não são contra ninguém. Queremos que o flamengo ganhe e não que o concorrente perca. Não vemos um jogo para agourar o jogo alheio, e sim para incentivar o nosso próprio time, o nosso próprio amor. Alimentado de muitos gols, dribles, tricampeonatos, e uma estrelinha no peito que impõe muito mais moral do que as 10 que vocês se orgulham tanto de ter. Ninguém nem nada foi reconhecido porque é(ou foi) vice, a nossa memória só armazena a imagem de quem ficou em 1º lugar. Essa fé ao jogador bater o gol. O misto de decepção e raiva ao ser o gol do time adversário nos últimos putos 5 minutos do jogo; A esperança da entrada do time para o G4 do campeonato. São essas pequenas características que uma vez fizeram de nós flamenguistas, e agora, é flamengo até morrer.

SALVE!

domingo, 4 de outubro de 2009

Crítica ao amor e sexo


O programa “amor e sexo”, apresentado pela Fernanda Lima, me parece tão vago. Como se eles ficassem redundantes o programa inteiro. Como se não tivessem mais assunto e abordassem o mesmo só que de formas diferentes para acharmos que se trata de uma novidade. E toda sexta-feira ela apresenta a mesma coisa. Fora que o estúdio é grande em relação às pessoas que preenchem o palco. Não há harmonia nessa organização. Enfim, a única coisa interessante e metamórfica são as roupas da Fernanda Lima. Ah! E é claro, o repertório da banda também é bom e mantém uma relação com o tema do programa.


Obs.: Uso de metonímia no título. Nunca criei uma! Pelo menos eu acho que é uma, né.

beijosbeijos que me níver está chegando.