segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Apaixonem-se

"Percebe-se apaixonada quando vê a pessoa se divertindo e você viaja em seus sorrisos, seu olhar, sua malemolência com os olhos fixos, se apaixonando a cada gesto que a pessoa possa ter.Percebe-se apaixonada quando chama, por engano, outras pessoas pelo nome dele. O problema é que você está aqui, mas só quer quem está lá.Percebe-se apaixonada quando ficam a trocar olhares, mudos, intactos como se apenas aquele olhar já lhe fosse o necessário para lhe completar.Percebe-se apaixonada quando fica a olhar por horas a fio aquela foto em que ele ficou lindo; ou quando fica contemplando a embalagem do bombom que ele te deu; ou quando se pega cheirando a camisa que ele te emprestou para não sentir frio.Então, APAIXONE-SE. Porque se não for correspondida, ela passa. Não importa quanto tempo demore, mas passa. E eu prefiro a paixão. Sim, porque o amor, o amor é lindo, é para sempre, mas é brando, talvez até monótono. Não fica com a mesma intensidade durante todo o percurso. Já a paixão não. Ela é quente, devoradora, insaciável. E é assim até que se acabe. O amor trepida, é volúvel. Uma hora ele é paixão e outra apenas amor. A paixão faz o amor se tornar mais saliente, mais vivo, mais perceptível. Então, por favor, apaixonem-se. E se decidirem amar, AMEM, mas amem com PAIXÃO."

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Formas de amar

Eu amo. E amo de formas tão distintas, que isso me enriquece. Amo minha família, minhas amigas, meu namorado. Amo não só o lado possessivo que há ao alcance de minha vista, mas também o céu azul, o livro que leio no balançar da rede... amo até mesmo a solidão que me é completa. Amo os sorrisos que estão em outros rostos que não é o meu; amo o que estudo e o que - e quem - conquisto em minha vida. O que me faz plena é cada forma de amar que sou capaz de encontrar.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Escapando em cada desmanche

Estou deixando que os dias passem. De olhos fechado os vejo escapando, intacta. Vou aonde ele me levar; o deixo me guiar. Não quero escolher meu próprio caminho. Mesmo querendo ir embora com o tempo, acabo ficando, desmanchando em cada toque teu.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O começo do fim

Sabe aquele preferir de coração apertado? Quando sabemos o que é melhor para a gente, mas o sentimento está lá, empatando tudo dar logo certo na sua vida. É um laço invisível que existe ali, me segurando para que eu não largue tudo de uma só vez e vá ser feliz.

sábado, 21 de novembro de 2009

A solidão é uma escolha

O mundo é cheio de casas; Cheio de pessoas isoladas do mundo. É tanto abrigo, tanta gente e tanta solidão. Por que nos dividimos desse jeito? Por que o homem faz questão de ter a sua solidão? É desnecessária tanta divisão. Os melhores lugares são aqueles que aglomeram pessoas. Então por que cismam em se manter sozinhas? As melhores ações a serem feitas são em conjunto. O contato físico é tão bom! Por que as pessoas não se conformam logo que a solidão não é a melhor maneira de se viver feliz? Mas a gente cisma em ter uma televisão em cada quarto da casa. E mais uma vez segmentamos um espaço já segmentado. Nós conseguimos ocupar um mesmo espaço e mesmo assim nos mantermos sozinhos. Há uma necessidade tão exagerada de privacidade, que deixa de sê-la e passa a se tornar uma prática de antissociabilidade. E é nesse ponto que fica visível que a solidão é uma escolha de cada um de nós.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Me vê um cartão de orelhão, moça! Hã?

Meu celular pifou e eu precisava fazer ligações. Fui tentar comprar um cartão de orelhão. Mas onde se vende isso? Estamos tão acostumados com a praticidade do telefone móvel que nos esquecemos de coisas que antes eram extremamente comuns. Hoje são poucos os lugares onde se vendem cartões telefônicos. O que tem aos montes mesmo é cartão para celular. Esse vende até no carrinho de cachorro quente da esquina. Enfim, quando consegui comprar um cartão de orelhão fui tentar usá-lo. E não é que eu havia me esquecido como se usa isso!? Inacreditável. Como é que se coloca isso no orelhão? Fiquei estagnada por uns instantes, olhando o cartão e revirando-o de um lado para o outro para ver se havia alguma setinha indicando qual lado que deveria ser enfiado, ou sei lá o quê. Fiquei pulando de orelhão em orelhão que nem uma idiota andando pelo quarteirão porque todos davam: “CARTÃO RECUSADO”. E eu pensava: “Velha filha da p**a que me vendeu esse cartão quebrado!” Até que no quarto orelhão eu finalmente consegui encaixar o cartão e fazer a ligação. Estava empolgadíssima conversando (ligando para um celular) até que vi que as unidades do cartão iam embora como uma contagem regressiva (10, 09, 08...). Apavorada, tratei logo de combinar um lugar para me encontrar com a pessoa com quem eu estava falando e desliguei desesperada antes que já não sobrasse unidade nenhuma no cartão que comprei 3 minutos atrás achando que duraria uma eternidade na minha carteira.


Obs.: E vocês já repararam como TODOS os telefones públicos são da OI?

sábado, 14 de novembro de 2009

“É a falta de maturidade que rende as melhores histórias.”