Eternizar não só imagens, mas também as palavras que criaram aquele instante paralisado numa fotografia.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Felicidade automática
A minha felicidade, hoje em dia, virou automática. Eu não sou totalmente feliz para me definir assim; mas se me perguntarem direi que sou sem, na verdade, sê-lo. Meu sorriso é instantâneo e ele não traduz a minha utópica felicidade. O sorriso não está escancarado como antes. O motivo dele está em brechas tão pequenas, que agora não sou feliz, porque as brechas estão fechadas. A companhia nunca me foi tão ardentemente incômoda como agora. Por isso os meus sorrisos estão entranhados nas brechas da solidão. O silêncio nunca me acalmou tanto como ultimamente. Até as lágrimas de mim correram. E da companhia delas eu gostava tanto... As melhores companhias me deixaram. Estão me testando para ver se essa armadura que carrego comigo é mesmo resistente. Mas ainda sou feliz; Só não tenho mais capacidade de transbordar essa tal felicidade para todos; pois agora desejo insistentemente que nem todos (a minha volta) sejam felizes como eu já fui capaz de ser.
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