domingo, 26 de fevereiro de 2012

Preconceito não é só palavras

O preconceito é muitas vezes embutido na cabeça de quem, normalmente, o sofre. Quem disse que a palavra tal é um desrespeito? Esse negócio de fazer leis e mais leis para proteger uma parcela da sociedade de ameaças e bullying é, na verdade, uma exclusão da outra parte. Por que não se pode dizer nego, preto, azulão, mas podem gritar aos quatro ventos: “seu branquelo!”, “sardento” ou “transparente”? Desculpe. Mas é preconceito da mesma forma! Por que um grupo se sente necessitado de leis e injustiçado e o outro não tem direito nem sequer de se sentir da mesma forma?

Há vezes em que dizer “bicha” não é insulto, é só um sinônimo de homossexual. Até como forma carinhosa entre amigos é possível ouvir (o famoso “bicha linda” está aí pra provar). Por já ter escutado muitos xingamentos, a pessoa já acha que qualquer um que utilize tal termo está reduzindo-a. Mas calma! Ouça. Analise. É só uma palavra. Ela significa o que você quer que ela signifique.

Quando não se é preconceituoso não é "feio" dizer preto, viado, velho, deficiente ou pobre. O preconceito não está na palavra, e, sim, na entonação que se dá a ela.

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