terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um amor divino

Dizia-me diariamente para ir visitá-lo qualquer dia desse; que ele precisava saber do carinho enorme que tenho por ele. Queria ter uma lembrança atual desse laço que tínhamos, que temos. De nada adiantou minha repetição. Não me movi enquanto ainda era tempo. E agora perdi! Perdi para sempre a chance de ser acolhida em seu abraço novamente.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Impunidade policial assombra o país Brasil

Impunidade! Aos olhos de um policial ganancioso não existe lei ou ética. Desrespeitam, abusam do seu poder, ignoram e acusam vítimas em troca de uma graninha, uma caprichada graninha. O policial deixou de ser uma referência de ajuda e, de uns anos para cá, vem se mostrando o inimigo dentro da nossa casa. Quantas pessoas foram acusadas de um ato infracional, que não cometeram, e levadas para a cadeia sem direito a contestar? A intenção dos “policiais” é que essas vítimas paguem fiança para não os manterem na prisão, e assim, conseguem o seu dinheiro desonesto do dia. Ao invés de nos proteger, são eles quem nos cercam com a corrupção. São dissimulados, fingem estar vendados diante das situações que desafiam nossos direitos. Que segurança é essa que se aproveita da nossa falta de conhecimento das leis que nos protegem para ganhar “um trocado” em cima de nós, cidadãos? Não há mais policiais pelas ruas, e sim, compactuantes ativos dessa desonestidade e impunidade que assombra esse país, Brasil.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pró-vida sim! Por que não?

Esses dias li um editorial sobre a legalização – ou não – do aborto que dizia existir dois grupos nesse debate, e os intitulou de os “pró-vida” e os “pró-escolha”. Ao ler como haviam sido rotuladas as pessoas a favor da legalização do aborto (“pró-escolha”), me indignei. Por que também não podem ser considerados a favor da vida? Eles lutam para que menos mulheres morram em ambientes anti-higiênicos, nas mãos de “profissionais” não-capacitados e com seus filhos mortos em seus úteros; já que nessas condições o mais provável é que se percam DUAS vidas e não apenas uma. Entendam: a questão não é destruir uma vida, e sim, salvar outra. A legalização do aborto, ao contrário do que julgam certos grupos, não incentivará as mulheres a o fazerem. As que farão já fariam mesmo que fosse clandestinamente. O que se tem que fazer é trabalhar num plano do governo que conscientize as mulheres de que abortar é um risco – talvez desnecessário – que se corre; e que elas, somente elas em seus papéis de mães, são responsáveis pela vida que está nascendo em seu corpo. Tem que se deixar claro que pode ocorrer erros na cirurgia, não concluir o aborto e a criança nascer deficiente; que dependendo do estilo de vida que a mãe leva e da sua saúde, as duas vidas podem ser perdidas, ou mesmo só a mãe morrer na mesa de operação e essa criança vir ao mundo sem nenhuma estrutura familiar. Para tudo fluir bem e de forma responsável, basta o governo saber – e querer – conciliar o “direito” das mulheres e a difusão da informação sobre a prevenção. Aí, sim, teremos solucionado um – ou vários – problema e mostrando um Brasil no nível de um país desenvolvido e moderno.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O mundo literário e eu

A cada livro que leio absorvo uma linguagem distinta. Quando vejo, meus textos já são o reflexo do que estou lendo, com suas vivências e trejeitos. Vivo todas as histórias, narro-as, crio uma forte amizade com seus personagens, passo a conhecê-los intimamente. O final de cada uma é o final de um ciclo; uma “amiga” que se afastou de mim e deixou eternas lembranças. Todas fazem parte de um profundo estudo que faço das obras lidas. Detalhes exaltados, palavras destacadas, imagens montadas. Diversas personalidades absorvidas por mim. Levo comigo suas gírias, estilos, emoções, certezas, e até mesmo suas metáforas. Sou a literatura que impregnou em mim. Sou a junção de tudo o que sobressaiu aos meus olhos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Crítica ao CD "Bicicletas, bolos e outras alegrias" da Vanessa da Mata


Sem dúvida, Vanessa da Mata veio inspirada nesse novo CD. Batidas mais leves, mas com a personalidade da cantora incrustada em cada música. Não faltou no repertório as suas tradicionais letras que falam do trivial do nosso cotidiano, que só ela é capaz de perceber e transformar em maravilhosas canções. Aposte nos hits: “Te amo” e “Quando amanhecer” (uma parceria com Gilberto Gil) que logo estarão sendo ouvidos e ovacionados por diversos públicos. Um destaque especial ao designer e fotográfo do site da Vanessa da Mata. Acessem e concordarão comigo: http://www.vanessadamata.com.br

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A senhora do ônibus

Mais um dia. Uma nova disputa por lugar no ônibus – isso se conseguir entrar, é claro. “Que saco!”, murmurei. Lá vem a senhora baixinha e atrevida que faz questão do empurra-empurra. Ônibus lotado. Meu espaço era limitado; se estendia até a ponta da haste da roleta, encaixada na divisão da mesma. Parece feita para as minhas medidas. Mas a senhora já procurava a(s) sua(s) vítima(s) das 7 horas da manhã. Vejo-a com maus olhos. Não será a primeira vez que sai empurrando quem vê pela frente. E, pelo visto, eu era a carta marcada da vez. Realmente, a roleta por si só é o local mais incômodo ali dentro. As pessoas precisam passar por ela para saltar. Ninguém pode sair sem pagar, não é mesmo? Por isso tanto tumulto logo pela manhã. E aquela senhora, com certeza, era a líder. Já chegou montando a banca com a sua capanga que só se move quando ela manda. “Merda! Ela está se aproximando”, pensei. A senhora chega até a roleta – e sua capanga bem atrás dela. Enfrentei-a com os olhos. Ela levanta a mão; paga o trocador; suspende a bolsa... E me chama pra briga. Olho para os lados e para trás. Tento localizar algum mínimo espaço que eu possa caber para que aquela mulher passe logo pela roleta e suma do meu alcance de visão. Tento me encaixar ao lado, entr e um pilate e centenas de pessoas. Não caibo por inteira; parte de mim ainda está na frente da roleta. A senhora atrevida não se importa em saber conviver no coletivo. Me empurra sem dó nenhuma. Se não seguro caio em cima das outras vítimas. Concentro-me em fixar os meus olhos nela, esperando-a fitar-me e perceber o quanto desejaria enforcá-la naquele instante – se minhas mãos a alcançassem, juro, eu faria -, mas da mesma forma que me empurrou fez o mesmo com metade das pessoas dentro do ônibus até encontrar o espaço almejado sem mesmo olhar para trás e me dar pelo menos um gostinho de vingança com meus olhos raivosos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Querido John


Uma história que começa com a pergunta: “O que significa amar verdadeiramente uma pessoa?” conta sobre o amor de John e Savannah. Ele, um recruta do exército; ela, uma estudante de educação especial que se apaixonam numa pequena cidade costeira sob a luz da lua cheia. O romance foi interrompido com a ida de John para a Alemanha servindo à nação. Um amor perpetuado por cartas além dos mares. “Querido John” vai te arrepiar a cada folha virada. Uma emocionante história de diferentes demonstrações de amor. Sinto que tenha faltado um editor para a tradução à altura do romance de Nicholas Sparks. Para os amantes da leitura que têm suas emoções à “flor da pele”, é um livro que não pode faltar na estante.