sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Crítica a biografia da Cássia Eller


Este livro foi lançado uns 2 ou 3 anos após a morte da cantora Cássia Eller. O li esses dias e percebi que o que falta no livro é uma cronologia. Os autores vão e voltam em datas; as vezes acabo me perdendo no tempo em que se situa a parte da história que estou lendo no momento. Mostra o repertório de TODOS os cds e LPs lançados pela cantora no meio da história. O que acho desnecessário, já que ao final do livro tem a relação de todos os cds, lps e dvds lançados por Cássia (virou minha íntima já) e todas as faixas de seus respectivos cds, lps ou dvds. Em contraponto(?), eles contam bem a vida particular (ou não) que Cássia viveu. Nesse ponto acho que eles acertaram e mandaram muito bem. Vale a pena ler por ser a história de uma das melhores cantoras brasileiras - além da vida dela ser beeem curiosa. LEIAM: "A HISTÓRIA DE CÁSSIA ELLER. APENAS UMA GAROTINHA."

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Flamengo até morrer eu sou

Esse sentimento se alastra em mim, passando de mim para os outros. Os outros que sabem torcer como eu. Que torcem como se fosse o último jogo, o último campeonato, o último título do nosso mais que centenário time. Deve ter uma vibração, uma emoção incrível torcer no maracanã; todos gritando por um mesmo sonho. Um desconhecido vira seu melhor amigo. Chora no seu ombro quando vê o nosso time perdendo um título e chora junto contigo também quando vê o nosso gol da vitória. Somos rubro-negros mesmo sem a vitória tão desejada. Nosso orgulho não nos deixa tolerar uma só zoação. Mas quando ganhamos... os adversários que estejam bem calmos ao nos encontrar, pois não resistimos em GRITAR a nossa vitória. Somos a maioria, estamos em todo lugar; e como qualquer vencedor, somos invejados por muitos. Aí eu te pergunto: eu tenho culpa dos adversários não saberem escolher time? Flamenguistas não são contra ninguém. Queremos que o flamengo ganhe e não que o concorrente perca. Não vemos um jogo para agourar o jogo alheio, e sim para incentivar o nosso próprio time, o nosso próprio amor. Alimentado de muitos gols, dribles, tricampeonatos, e uma estrelinha no peito que impõe muito mais moral do que as 10 que vocês se orgulham tanto de ter. Ninguém nem nada foi reconhecido porque é(ou foi) vice, a nossa memória só armazena a imagem de quem ficou em 1º lugar. Essa fé ao jogador bater o gol. O misto de decepção e raiva ao ser o gol do time adversário nos últimos putos 5 minutos do jogo; A esperança da entrada do time para o G4 do campeonato. São essas pequenas características que uma vez fizeram de nós flamenguistas, e agora, é flamengo até morrer.

SALVE!

domingo, 4 de outubro de 2009

Crítica ao amor e sexo


O programa “amor e sexo”, apresentado pela Fernanda Lima, me parece tão vago. Como se eles ficassem redundantes o programa inteiro. Como se não tivessem mais assunto e abordassem o mesmo só que de formas diferentes para acharmos que se trata de uma novidade. E toda sexta-feira ela apresenta a mesma coisa. Fora que o estúdio é grande em relação às pessoas que preenchem o palco. Não há harmonia nessa organização. Enfim, a única coisa interessante e metamórfica são as roupas da Fernanda Lima. Ah! E é claro, o repertório da banda também é bom e mantém uma relação com o tema do programa.


Obs.: Uso de metonímia no título. Nunca criei uma! Pelo menos eu acho que é uma, né.

beijosbeijos que me níver está chegando.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Criança é acusada de roubo

Hoje à tarde na rua Halfeld, em Juiz de Fora, flagrei uma criança sendo interrogada por policiais por ser acusada de roubo. Uma mulher, que estava no local, jura que a criança roubou seu celular. Mas os policiais não encontraram nada com o menino. Ele afirma, aos prantos, que não roubou nada. Houve muito tumulto no local e a mãe da criança foi chamada para dar explicações à polícia. E ela afirma: "Meu filho não é ladrão!" O caso não teve solução (pelo menos não para mim que vazei quando a mãe da criança falou para eu parar de tirar fotos do filho dela).


beijos e até a próxima notícia!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Felicidade automática

A minha felicidade, hoje em dia, virou automática. Eu não sou totalmente feliz para me definir assim; mas se me perguntarem direi que sou sem, na verdade, sê-lo. Meu sorriso é instantâneo e ele não traduz a minha utópica felicidade. O sorriso não está escancarado como antes. O motivo dele está em brechas tão pequenas, que agora não sou feliz, porque as brechas estão fechadas. A companhia nunca me foi tão ardentemente incômoda como agora. Por isso os meus sorrisos estão entranhados nas brechas da solidão. O silêncio nunca me acalmou tanto como ultimamente. Até as lágrimas de mim correram. E da companhia delas eu gostava tanto... As melhores companhias me deixaram. Estão me testando para ver se essa armadura que carrego comigo é mesmo resistente. Mas ainda sou feliz; Só não tenho mais capacidade de transbordar essa tal felicidade para todos; pois agora desejo insistentemente que nem todos (a minha volta) sejam felizes como eu já fui capaz de ser.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Falta alguém




Queria alguém que pudesse suportar tudo o que sinto. Não tenho mais para onde expandir. Não sei mais que caminho tomar. Não sou mais dona da minha decisão. Nunca mais tomei nenhuma. Falta alguém que sinta com o olhar o que eu quero e o que vai ser melhor para mim. Não sei escolher sozinha. Tenho mil vontades transbordando dentro de mim, e não sou capaz de concretizar nenhuma. Falta alguém me dando apoio para mudar os planos. Preciso de saudade, de conselhos, de colo, de sintonia. Preciso descarregar todas essas dúvidas (indagações), mas não há ninguém em quem eu possa fazer isso (não com naturalidade, nem com vontade). Falta alguém para dividir a felicidade, o brigadeiro, as roupas, aquela música nova. Falta alguém que faça parte de todos os meus planos; Que esteja comigo em todos os lugares (mesmo que só pela voz); que me ligue contando algo bobo que aconteceu em seu dia, mas que ela acha um máximo tal acontecimento. Falta alguém com quem eu me sinta estabilizada. Falta você.

Surpresa inevitável

O meu maior medo é o de perda; de perder um amigo. Sabe, na vida, a gente sabe que (se nada nos pegar de surpresa) os nossos avós irão, os nossos pais também, e serão dores inexpressáveis, mas já imagináveis. Já os amigos não. Ninguém pensa em como seria se um amigo morresse. É como se nunca nos preparássemos para algo que, certamente, irá acontecer. E quando acontece, você se depara com uma dor que nunca pensou sentir. Pois além da morte (que já é algo que machuca) incluída nisso, também há a surpresa. Prometam que nunca irão morrer, ok?

“Não, não vá embora. Eu vou morrer de saudade.”