terça-feira, 7 de maio de 2013

Geração Cola-Cola - A história do filho da revolução

O livro “Renato Russo – O filho da revolução”, de Carlos Marcelo, é uma história não apenas sobre o Renato Russo e a Legião Urbana, mas também do rock nacional e da identidade que finalmente se formou em Brasília.


Carlos Marcelo consegue resistir à desequilibrada vida pessoal de Renato e faz o que poucos autores têm coragem de fazer: vende a história do astro e não da pessoa. 

Um livro sem medo de não escancarar e não vulgarizar a vida de um ídolo nacional. Ainda, sim, acho um tiro no escuro não ter entrado em detalhes da vivência de Júnior. Seria uma boa história – e aposto que muitos leitores, após terminar o livro, ficaram com “sede” de resposta. Qual a razão ou inspiração para letras memoráveis como “Quase sem querer”, “Eduardo e Mônica”, “Será”, entre outras? Corajoso, mas deixou a desejar.

Nos últimos anos de vida, Renato começou a planejar sonhos antigos, como virar cineasta. Sua vontade era que, além da cinebiografia da Legião, também fosse parar nas telas do cinema as famosas histórias de Eduardo e Mônica, e do Faroeste Caboclo. Bom, um de seus sonhos tem a estreia marcada para 30 de maio. Já o outro – Eduardo e Mônica – teve alguns clipes reconstruídos que valem a pena serem vistos (abaixo).


Uma vez Renato questionou: “O público esqueceu Elvis Presley, quando ficou dois anos no Exército, sem tocar? Ou esqueceu Jerry Adriani? Rock é sintonia.” Ele tinha razão. Rock é sintonia. 16 anos sem Renato Russo e seus pedaços, os mais preciosos, ainda estão com a gente, os filhos da Geração Coca-Cola.


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