“Preto,
gordo e cafajeste”, assim se autointitulou Tim Maia ao se comparar com o gato
de estimação da filha de Nelson Motta, que levava o nome do cantor. Segundo o
jornalista e produtor musical, o gato era cinzento, magrinho e carinhoso, e só os
deu amor e alegria.
Tim Maia é
um dos cantores e compositores que mais gosto. E confesso, me jogo quando
começo a cantar “não adianta vir com guaraná pra mim. É chocolate o que eu
quero beber”. Não conhecia muito bem a sua história de vida e carreira (quando
morreu eu tinha apenas sete anos) até ler “Vale Tudo”, a biografia de Tim Maia
escrita por seu amigo, jornalista e produtor musical, Nelson Motta. Arrogante,
descompromissado e ignorante. Provavelmente eu não suportaria viver com o cantor,
mas o seu amor pelas mulheres e “o fora” que elas davam nele o fez ser um
compositor incomparável, cheio de emoção em sua letra e interpretação.
Além da
biografia escrita por Nelson Motta diversas homenagens póstumas foram feitas a
Tim, como o programa especial da Globo “Por toda a minha vida” e o musical “Vale
Tudo” interpretado pelo neto do Silvio Santos, Tiago Abravanel. Quem curte o soul inconfundível do cantor vale a pena
ver ou ter alguma dessas obras e se apaixonar ainda mais pelo trabalho dele.
As homenagens
não param por aí! A antiga banda do cantor, a “Vitória Régia”, se uniu ao
trompetista Silvério Pontes, ao saxofonista Tinho Martins e ao vocalista Bruno
Maia formando a “Banda do Síndico”. No ano que ele completaria 70 anos, a
Privilège de Juiz de Fora vai fazer uma festa em homenagem ao Síndico do Brasil
dia 11 de maio. E pra se preparar para a balada do Tim aí vai um vídeo dele. Arruma um espaço na sala e se acabe cantando beeeem alto "chocolate, uhh, chocolate. Eu só quero chocolate"!
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