quarta-feira, 27 de junho de 2012

A máquina de hits Maroon 5


This love has taken its toll on me. She Said goodbye too many times before” foi cantada aos quatro ventos nos anos 2000 pela banda americana Maroon 5, e como num passe de mágica, depois desse primeiro álbum intitulado "Songs about Jane", PUFT, eles desapare-ceram. Para provar que não é banda de um sucesso só (like a Michel Te..ops!), os caras têm apostado todas as fichas nos seus novos hits. A começar pela estouradíssima “Moves like Jagger” com a parceria pra lá de bafônica de Christina Aguilera.

Voltando para as pistas de dança e para as paradas nos canais de música e rádios, Maroon 5 resolveu não largar mais o sucesso, e depois de sacudir todo mundo com os movimentos como os do Jagger, lançaram neste ano o álbum “Overexposed”. Não satisfeitos em colocar “Payphone”, com participação de Wiz Khalifa, no Top 10 MTV, no iPod do ex-Rebelde Christian Chávez e de todos os jovens brasileiros, eles divulgaram essa semana o novo clipe da banda, “One more night”.

As “Maroon 5ers” brasileiras podem começar a se descabelar porque os lindos e charmosos, liderados por Adam Levine, estarão no Brasil em agosto! Sinto informá-las, mas os ingressos pro show do dia 25, no Rio, já estão esgotados. :/ Os bilhetes para as apresentações em São Paulo (26) e Curitiba (24) estarão disponíveis pelos sites Live Pass e Disk Ingressos, a partir das 00h01 de amanhã (28).

Só pra deixar um gostinho de quero mais – muuuuuito mais – aí vai o novíssimo clipe “One more night”:

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O tecnobrega vai pegar você

Não tem como fugir! As aparelhagens têm sacudido não só as baladas nortistas como também as de todo o Brasil. Depois que o Pará lançou a banda Caplyso e o seu cavalo manco, o país abraçou de vez esse ritmo “caliente”, mas beeeem breguinha. Tendo tido muito sucesso nas vozes de Reginaldo Rossi e a sua mesa de bar e Falcão e suas roupas extravagantes, o brega se modernizou e agora é tecnobrega, mesclando os dois tipos de música. 

Stefhany, a linda absoluta
Provindos do Norte, esses cantores da nova era do brega conquistaram o povo brasileiro com a sua personalidade forte, o ritmo envolvente e com o figurino exagerado. Para chegar até a televisão e conseguir um contrato com uma grande gravadora, cantores como Stefhany e Gaby Amarantos tiveram que ralar muito! 

Stefhany ficou famosa depois de lançar no Youtube o clipe da sua música “Eu sou Stefhany”, que teve mais de 400 mil visualizações. Apesar de tanta gente ter visto Stefhany e o seu CrossFox, muitos acharam uma falta de bom gosto a produção do vídeo. Mas gostando ou não, eles a fizeram subir nas paradas. A linda absoluta conseguiu repercutir bastante na mídia, mas desapareceu de uns tempos pra cá. Pelo jeito ela e o seu menino sexy não renderam bons frutos.

Nascida e criada em Belém, Gaby Amarantos, a Beyoncé do Pará, gravou discos em pequenas gravadoras da região, vendendo-os em camelôs para conseguir chegar na boca do povo. Com o hit “Hoje eu tô solteira” ela conquistou o seu espaço na mídia. Agora com a novela “Cheias de charme”, da Globo, o tecnobrega está ainda mais em alta, e com ele a música “Ex-my love” da personagem Chayene, que na verdade, é interpretada na voz da poderosa Beyoncé do Pará. 

Dá só uma olhadinha na nova aposta do tecnobrega e se deixe levar pela “breguice” do som (ah, vá. De brega e de louco todo mundo tem um pouco):

terça-feira, 5 de junho de 2012

Antes do buquê de flores

Damas de honra, Santo Antônio de pé e recém-saído do congelador, vestido, detalhes da festa, convidados e lua de mel. Tudo isso faz parte do mundo de quem já está noiva e de bem com o santo casamenteiro preferido das solteironas. Mas um evento, digamos assim, que mais me chama a atenção é o pedido de casamento.

É ele que abre caminhos para a esperança, que nos faz chorar de felicidade, que nos faz amar ainda mais. E é nele que os homens têm apostado as suas fichas ultimamente. Inventam e reinventam situações que fazem todas as outras mulheres se mordeeeerem de inveja. Chega desses pedidos sem graça, com jantar em família e uma caixinha no bolso. Os futuros maridões têm mostrado a que vieram e por que aquela linda mulher deve ser sua na alegria e na tristeza.

Confesso que tenho uma caidinha por aqueles que tentam a sorte unindo música e criatividade. Abaixo têm vídeos com pedidos de casamentos inéditos! Um, mais romântico e surpreendente pelo meio em que o cara resolveu pedi-la em casamento – a webcam –, o outro, mais divertido e igualmente surpreendente, mas sem deixar o romantismo de lado – o que é praticamente impossível nesses momentos que mudam as suas vidas. Escolha o seu preferido. Eu já tenho o meu. ;) 




Essas duas aí já são sortudas, porque que graça tem a vida se viver com alguém que não te surpreenda?

terça-feira, 29 de maio de 2012

É do "balacobaco"!

"Jururu", "cabisbaixo", "avião" e "tantã" são palavras pra lá de comuns aos meus ouvidos. Mamãe sempre me pergunta quando me ouve falando baixinho ao telefone: “tá jururu, filha?” Assim como as rotulações, as gírias antigas, que ninguém sabe ao certo o que significam, levam pra você o significado que te passaram que elas têm. Para mim, “jururu” é uma forma supercarinhosa de questionar se estou triste. 


Mês passado minha mãe me emprestou o dicionário brasileiro da Língua Morta, um livro de Alberto Villas que nos apresenta e explica termos que desapareceram do mapa. O engraçado é que a todo momento identifico a linguagem dos meus pais nele. “Vem, mô, o almoço tá pronto.” “ Mô” é um apelidinho afetivo que ouço sempre lá em casa. “Amizade colorida”, assim que li no dicionário entrei em discussão com minha mãe. Até porque esse termo existe firme e forte nos dias atuais. Aí, ela me explicou que antes “amizade colorida” era o que hoje é “ficar”. Não precisa ser seu amigo para ser chamado de amizade colorida quando se beijarem. Sacaram a diferença?

Será que o grupo “Babado Novo” se desmanchou por terem percebido que o seu nome caiu em desuso? Sei não, mas de acordo com Alberto Villas, “Qual é o babado?” virou coisa do passado. Agora seria mais “qual é a boa?”. Xiiii, desculpe lá, mas acho que eu ou o Villas precisa se atualizar. Entre o meu grupo de amigos, quando estão fofocando e eu chego, logo pergunto: “Qual é o bafo?” Com a gente, de “bafão” em “bafão” é que as histórias acabam distorcidas e na boca do povo.

Outras palavras só ouvi no dicionário Rita Lee mesmo. Quem é mais do “balacobaco” do que ela? Outras ainda peguei na minha infância, como estar brincando de ping-pong e “pedir a nega”. Era a revanche que eu precisava para virar o jogo. Ou mesmo falar: “Nossa, Fulano é muito mauricinho”. Há também aquelas que só em letra de música foram vistas, pois já viraram lenda há tempos! Que nem Roberto Carlos e a sua garota “papo-firme”.

É, não importa qual seja a época, os vocabulários são sempre muito divertidos de serem relembrados! Das rodas de conversa para os livros, o “ó do borogodó” mesmo é ficar de fora dessa engraçadíssima viagem no tempo.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Is this love?


Não foi pelos olhos grandes e negros, nem pelo braço definido, ou pela barba mal feita. Foi pelo tom cômico que coloca em tudo, pela sinceridade que aprendeu a ter e pela mão estendida sem nem mesmo eu pedir. Não, acredite. A paixão pela boca no tamanho ideal, pela sobrancelha grossa e pelos cílios invejáveis por qualquer mulher veio depois. Depois de eu me apaixonar pela sensibilidade escondida dentro de um garoto durão, pelas zoações que sempre me faz e pela amizade nascida antes do amor. Juro que só percebi em como o seu sorriso é tão lindo quanto a sua cara de mau depois que já amava cada característica sua, cada temperamento, cada palavra que dizia. Agora sim. Agora sim eu sei que quero continuar com a sua mão acarinhando a minha ou pousada em minha perna enquanto dirige. É ao som de Bob Marley e tudo mais o que você gostar que quero viver. "'Cause I wanna love you every day and every night".

segunda-feira, 14 de maio de 2012

'Boom' do rap brasileiro

Rimas, improviso, críticas ao abuso do poder, batalhas de MCs e raízes na periferia. É o rap brasileiro emergindo das cinzas. Emicida, Projota e Cone Crew Diretoria são nomes antes – quase – desconhecidos, e agora populares em toda a região sudeste e sul do país. O rap brasileiro, que andava só pelas bandas da periferia, desceu e invadiu o asfalto.

Estamos acostumados a ver na música, personalidades que antes agradavam um público restrito, e de repente, BOOM, passarem a ser amados por uma multidão e entrarem no Top 10 MTV. Chama os mulekes que o rap brasileiro chegou para invadir os sons da sua casa.

Emicida tietando Neymar durante a gravação do clipe "Zica vai lá"
Emicida é o mais popular rapper brasileiro da atualidade. E além de MC é também repórter e produtor musical. A sua fama venho a partir das batalhas de MCs que ele participava em São Paulo. Proveniente da periferia paulistana, ele teve que provar diversas vezes o talento que tem para ser respeitado no asfalto. A música “Triunfo” o colocou em evidência, abrindo brecha para o lançamento de seu primeiro mixtape “Pra quem já mordeu um cachorro por comida, até que eu cheguei longe...”, em 2009, vendendo pelo boca-a-boca cerca de três mil cópias, segundo dados da Revista Época. O videoclipe de mais sucesso atualmente é “Zica vai lá” com participações do atacante Neymar, da cantora Gaby Amarantos e do skatista Sandro Dias, o mineirinho.

Projota em gravação do DVD ao vivo "Realizando sonhos", em Curitiba
Projota, assim como o Emicida, para entrar no cenário do rap brasileiro teve que rimar e improvisar muito nas batalhas de MCs, como na do Santa Cruz e na Rinha dos MCs. O videoclipe “Acabou”, lançado no site Youtube em 2008, fez sucesso e abriu caminhos para que ele gravasse o seu primeiro álbum, intitulado “Carta aos meus”. O single que colocou Projota no Top10 da MTV foi o videoclipe ao vivo de “Desci a ladeira/Pode se envolver”, do seu último álbum “Não há lugar no mundo melhor que o nosso lugar”, de 2011.

Cone Crew Diretoria é o grupo de rap carioca reconhecido por retratar o cotidiano das classes baixas do Rio de Janeiro. Apadrinhados por nada mais, nada menos que Marcelo D2, o beatmaker Papatinho, e os MCs Cert, Rany Money, Batoré, Maomé e Ari estrearam com a música “Lá Pa Lapa”, mas se tornaram famosos com o hit “Chama os mulekes”, do álbum “Com os neurônios evoluindo”, lançado em 2011.

Se você ainda não conhece o trabalho de nenhum desses três fenômenos musicais, está na hora de conhecer. Joga pro lado o preconceito e ouve o que o povo tem a dizer:

sábado, 5 de maio de 2012

E eu gostava tanto de você


“Preto, gordo e cafajeste”, assim se autointitulou Tim Maia ao se comparar com o gato de estimação da filha de Nelson Motta, que levava o nome do cantor. Segundo o jornalista e produtor musical, o gato era cinzento, magrinho e carinhoso, e só os deu amor e alegria.



Tim Maia é um dos cantores e compositores que mais gosto. E confesso, me jogo quando começo a cantar “não adianta vir com guaraná pra mim. É chocolate o que eu quero beber”. Não conhecia muito bem a sua história de vida e carreira (quando morreu eu tinha apenas sete anos) até ler “Vale Tudo”, a biografia de Tim Maia escrita por seu amigo, jornalista e produtor musical, Nelson Motta. Arrogante, descompromissado e ignorante. Provavelmente eu não suportaria viver com o cantor, mas o seu amor pelas mulheres e “o fora” que elas davam nele o fez ser um compositor incomparável, cheio de emoção em sua letra e interpretação.

Além da biografia escrita por Nelson Motta diversas homenagens póstumas foram feitas a Tim, como o programa especial da Globo “Por toda a minha vida” e o musical “Vale Tudo” interpretado pelo neto do Silvio Santos, Tiago Abravanel. Quem curte o soul inconfundível do cantor vale a pena ver ou ter alguma dessas obras e se apaixonar ainda mais pelo trabalho dele.

As homenagens não param por aí! A antiga banda do cantor, a “Vitória Régia”, se uniu ao trompetista Silvério Pontes, ao saxofonista Tinho Martins e ao vocalista Bruno Maia formando a “Banda do Síndico”. No ano que ele completaria 70 anos, a Privilège de Juiz de Fora vai fazer uma festa em homenagem ao Síndico do Brasil dia 11 de maio. E pra se preparar para a balada do Tim aí vai um vídeo dele. Arruma um espaço na sala e se acabe cantando beeeem alto "chocolate, uhh, chocolate. Eu só quero chocolate"!