sábado, 27 de junho de 2009

A irrelevância do juramento médico

Médico é um profissional que consegue me irritar facilmente. Começando que, aqui em Juiz de Fora, os médicos estão em greve. Vê se pode: EM GREVE! Sim, meus caros leitores; Eles apenas posam de que adorariam salvar vidas, mas o que eles querem mesmo é ganhar dinheiro. Um bando de babacas! Enquanto pessoas morrem por falta de médicos, eles estão ocupadíssimos lutando pelo (orgulhoso) direito de ganharem mais. Até porque eles merecem, poxa. Esqueceram que eles “salvam” vidas? E para me irritar mais um pouco, hoje li no Orkut, na comunidade de JORNALISMO um babaca falando que medicina é o único curso que forma profissional, e que o resto é apenas emprego. Agora me diz: como as pessoas ficariam informadas sobre as doenças como a gripe suína que chegam ao nosso país, a nossa cidade de uma forma acelerada? Como elas saberiam se prevenir? A mídia é uma aliada não só dos médicos, mas de todos os outros profissionais. Nós os informamos. Ninguém consegue ser um bom profissional se não acompanhar, pelo menos os seus objetos de estudos na mídia; Seja pela televisão, pelo rádio, pelo impresso, pela internet e afins. Então, meus caros médicos, parabéns, vocês passaram no concorrido vestibular de medicina. Só lhes falta mesmo é aprender a QUERER salvar vidas, e não apenas enaltecer a sua profissão e se mergulhar no dinheiro. Falta vocês se lembrarem do juramento que fizeram. Ou foi jurado apenas para posar para a foto?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Era uma vez meu amigo Michael...

"Olivia diz:
hj eu vou ver globo reporter
tenhu ate dois cd`s dele...
pois eh
hauauahuahuaahuauhhau
mayra. diz:
"tenhu ate dois cd`s dele..." --> MORRI DE RIR AGORA
GUAAHUAHUAHUAHUAHUAH
vc falou como se isso representasse que vc é a maior FÃÃZONA dele
huahauhuahuahuahuahuahuhuahuahua
Olivia diz:
uahuhauhuhauhuahuahuhauhuhauhauahuhauahauhauhauah
e eh um cd duplo...pois eh...foi caro ta..na epoca la...pq ja sou fã deles a anos...la na epoca que comprei foi caro...eh...foi numa loja la na galeria bruno barbosa, que nem existe mais
mayra. diz:
mas ele era esquisitinho, né?
eu tenho medo dele... sempre tive
Olivia diz:
ahhh um pouco....
sempreeeee tive tb
mayra. diz:
depois que ele VIROU branco
Olivia diz:
huahuahauhauhauah
mayra. diz:
(siiim! alguem já virou branco nessa vida)
meus filhos nem vao acreditar nisso
Olivia diz:
eh...tipo..a gente era criança...n imaginva q as pessoas mudavam de cor...eu tinha medo dele tb
mayra. diz:
vou contar essa história a eles
Olivia diz:
hauhauhauaahuhauhaauh"


- Saudade do meu amigo Michael.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Preconceito musical


Hoje eu ouvi dizerem que música boa e com letra que tem o que dizer não existe mais. Que só Caetano Veloso, Elis Regina, Tim Maia, Cazuza e afins que compunham uma ideologia atráves da música. E sabe? Eu não concordo. É claro que todos esses cantores e compositores são ótimos e isso não se discute. Acontece que nós não vivemos mais na época da ditadura, não há o que cantar sobre a censura. Isso não existe mais tão explícito como era antes. Então por que reclamar de algo que não nos atingiu? Esses cantores que vcs têm como os melhores viveram na época da repressão. Eles tinha a necessidade de expor seus pensamentos justamente porque eles eram reprimidos! E as músicas atuais têm sim uma ideologia, só que é de algo que nos atinge diretamente. São outros assuntos abordados. Não tem mais essa de guerra. Elas falam sobre amor, a troca do contato pessoal por uma tecnologia, o individualismo, enfim... os assuntos que estão ligados diretamente com a nossa geração. Ou agora vcs vão me dizer que Vanessa da Mata, Roberta Sá, Megh Stock e até mesmo o Exaltassamba e os MC's da vida não expressam o nosso cotidiano? Me poupe né!



OBS.: a foto é só pq a tirei esses dias e gostei.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Relaxa. É apenas um dia no ano.

Dia dos namorados. O amor floresce todos os dias no peito de milhares de pessoas. Seja por quem for. É um dia melancólico pros solteiros inconformados. Muitos casais no shopping, no café, na padaria, na livraria, na balada, enfim, todos com aquele olhar de paixão mútua, e você (solteiro) ali, observando minuciosidades daquela cena, as quais os próprios casais, certamente, jamais observariam neles mesmos. E é nessa hora que bate uma pontinha de inveja. Depois de ver dezenas de casais como os que citei acima, a solteira(bem mais frequente isso ocorrer com uma mulher) passa o dia se perguntando o porquê dela não ter um namorado também. Olha-se no espelho. Acha que deve ser aquele rodízio de ontem. Com a monotonia do dia, e depois de já ter encanado com todas as possibilidades do por que está sem namorado, ela decide, finalmente, desencanar e ir ver TV. Eis que surge a "sessão da tarde". Nada mais propício para o dia 12 de junho que o filme romântico (ou na língua das solteiras: deprê) "O diário de uma paixão". A solteira termina seu dia se afogando em lágrimas e indo a outro rodízio. Mas relaxa. Amanhã ela esquece! Até porque o dia dos namorados é só um mesmo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Mais cores, por favor.


Estou encantada com esse misto de cores. Quero mais vermelho, mais verde; mais cores fortes. O colorido tem mais vida; tem mais alegria. O colorido me traduz mesmo quando estou no preto e branco. Elas vibram. Esbanjam felicidade. Cores fortes me instigam. Me fazem ser mais espontânea. Desejo tantas cores em minha vida, que só quero as "coisas" ligadas à elas. Jornalismo? Mas por que? Ele me remete a algo preto e branco(se ele já não estivesse enraizado em mim, ainda daria tempo de trocar para a publicidade). Eu nao sou assim. Eu emano cores. Sempre quero mais um rosa ali, um roxo aqui. Por que uma vida simples, se ter uma estravagante é BEM melhor?

domingo, 7 de junho de 2009

Poser (seriedade no trabalho e não na vida pessoal).


Hoje me vi de um lado que jamais pensei estar, e de um modo que jamais pensei ter. Vejo-me séria, autoritária e decidida. Talvez as pessoas (de cargos menores, submissos a mim) me detestem, mas talvez apenas me respeitem graças a essa minha seriedade na vida profissional (que acabei de descobrir). E sabe? Eu quero ser assim. Desejo ser melhor como profissional do que como pessoa. Não posso lhes obrigar a gostarem de mim como sou, mas posso lhes fazer admirar o trabalho que sou capaz de fazer.
Quero pessoas competentes no meu grupo de trabalho. Quero que me tenham como inspiração; que tenham para si mesmos o pensamento: “quero ser ousada como ela; competente como ela; saber impor respeito e mesmo assim ainda ser uma pessoa bacana para se chamar pro ‘choppinho’ depois do trabalho. Sim; eu tenho o perfil exato para ser uma chefe; uma editora-chefe!