quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Criança é acusada de roubo

Hoje à tarde na rua Halfeld, em Juiz de Fora, flagrei uma criança sendo interrogada por policiais por ser acusada de roubo. Uma mulher, que estava no local, jura que a criança roubou seu celular. Mas os policiais não encontraram nada com o menino. Ele afirma, aos prantos, que não roubou nada. Houve muito tumulto no local e a mãe da criança foi chamada para dar explicações à polícia. E ela afirma: "Meu filho não é ladrão!" O caso não teve solução (pelo menos não para mim que vazei quando a mãe da criança falou para eu parar de tirar fotos do filho dela).


beijos e até a próxima notícia!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Felicidade automática

A minha felicidade, hoje em dia, virou automática. Eu não sou totalmente feliz para me definir assim; mas se me perguntarem direi que sou sem, na verdade, sê-lo. Meu sorriso é instantâneo e ele não traduz a minha utópica felicidade. O sorriso não está escancarado como antes. O motivo dele está em brechas tão pequenas, que agora não sou feliz, porque as brechas estão fechadas. A companhia nunca me foi tão ardentemente incômoda como agora. Por isso os meus sorrisos estão entranhados nas brechas da solidão. O silêncio nunca me acalmou tanto como ultimamente. Até as lágrimas de mim correram. E da companhia delas eu gostava tanto... As melhores companhias me deixaram. Estão me testando para ver se essa armadura que carrego comigo é mesmo resistente. Mas ainda sou feliz; Só não tenho mais capacidade de transbordar essa tal felicidade para todos; pois agora desejo insistentemente que nem todos (a minha volta) sejam felizes como eu já fui capaz de ser.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Falta alguém




Queria alguém que pudesse suportar tudo o que sinto. Não tenho mais para onde expandir. Não sei mais que caminho tomar. Não sou mais dona da minha decisão. Nunca mais tomei nenhuma. Falta alguém que sinta com o olhar o que eu quero e o que vai ser melhor para mim. Não sei escolher sozinha. Tenho mil vontades transbordando dentro de mim, e não sou capaz de concretizar nenhuma. Falta alguém me dando apoio para mudar os planos. Preciso de saudade, de conselhos, de colo, de sintonia. Preciso descarregar todas essas dúvidas (indagações), mas não há ninguém em quem eu possa fazer isso (não com naturalidade, nem com vontade). Falta alguém para dividir a felicidade, o brigadeiro, as roupas, aquela música nova. Falta alguém que faça parte de todos os meus planos; Que esteja comigo em todos os lugares (mesmo que só pela voz); que me ligue contando algo bobo que aconteceu em seu dia, mas que ela acha um máximo tal acontecimento. Falta alguém com quem eu me sinta estabilizada. Falta você.

Surpresa inevitável

O meu maior medo é o de perda; de perder um amigo. Sabe, na vida, a gente sabe que (se nada nos pegar de surpresa) os nossos avós irão, os nossos pais também, e serão dores inexpressáveis, mas já imagináveis. Já os amigos não. Ninguém pensa em como seria se um amigo morresse. É como se nunca nos preparássemos para algo que, certamente, irá acontecer. E quando acontece, você se depara com uma dor que nunca pensou sentir. Pois além da morte (que já é algo que machuca) incluída nisso, também há a surpresa. Prometam que nunca irão morrer, ok?

“Não, não vá embora. Eu vou morrer de saudade.”

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

As cores, figuras e sorrisos

Bons momentos flagrados pelo flash da melhor invenção humana. Bons momentos revestidos de cores, muitas cores. Bons momentos que transbordaram não apenas sorrisos, mas que também antecederam aos risos e as gargalhadas. Eram os laços invisíveis que haviam...


obs.: É a descrição de um dos meus álbuns no orkut.
beijos beijos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


Sou fascinada com a MPB. A melodia combina perfeitamente com a letra e com a voz do intérprete. Tudo age em perfeita sintonia. Há uma leveza reflexiva, talvez até sonolenta ou embalada. Ultimamente a MPB tem voltado com tudo; com intérpretes e compositores brilhantes. Vale a pena conferir o trabalho de Vanessa da Mata (principalmente a “Música”), Roberta Sá (especialmente “Estranho dia de amanhã”) e Maria Gadu; que é a novidade nesse mundo renovado por essas vozes maravilhosas. Todas em tons suaves. Quem não resiste a um Djavan, Marisa Monte, Adriana Calcanhoto e afins, não pode deixar de conferir essas novas vozes da MPB.

domingo, 13 de setembro de 2009

Estas lágrimas me fazem tão bem, que se eu soubesse desse prazer (quase inatingível) antes, eu me afogaria nelas (nas lágrimas). Talvez elas signifiquem dor; algo exprimido no meu dia-a-dia; algo que nem eu sei que me fere tanto. As pessoas vivem nos levando aos extremos. E são as mesmas pessoas que são capazes de nos fazer feliz e nos mostrar que o amor também pode machucar, e muito. Os carinhos que há anos eu espero, nunca chegam. E meu corpo, incansável, continua lutando para tê-los. Sinto falta da presença. Só ela já sacia meus primeiros e precários desejos. Não desejo a solidão agora (e isto pode ser algo realmente estranho). Meu coração está apertado. Eu não entendo. Sinto que, de alguma forma, vou perdê-lo. Quero tanto protegê-lo desse mundo que ele desconhece. Eu sei que precisa não estar aqui comigo. Entendo. Mas entenda também que preciso que volte... Que volte para mim (como sempre foi).