terça-feira, 28 de setembro de 2010

O relatório da coisa

"Mas é você que faz acontecerem as coisas. Me aconteça, Sveglia, me aconteça." Clarice Lispector.

Hoje li o conto "O relatório da coisa" de Clarice Lispector. Diante dos fatos que têm ocorrido em minha vida, logo hoje, fui ler essa frase contida no conto. Parece feita para esse instante que vivo. As "coisas" que escapam na tentativa de serem esclarecidas por que não me acontecem? O tempo está passando e tudo continua estagnado. Estou começando a detestar a constante imobilidade situada em mim.
Me fez bem.* Ufa!

* O conto me fez bem. Houve compatibilidade tanto questionamento.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Alugue!


Não gosto de narrativas contadas de forma assíncrona, mas Cidadão Kane conseguiu fazer isso brilhantemente. Não me perdi na história. Fui presa numa narrativa com meus olhos fixados na tela. É um filme antigo, década de 1940 se não me engano, mas que não deve ser deixado de fora da lista de quem não perde uma sessão.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dentre as penumbras

"Nas penumbras do meu quarto, meu coração fala mais alto, as dores vêm à tona, tudo é mais intenso nessa solidão. Deixe que eu me sinta um pouco assim. Acho que isso me faz bem. Sempre há mais incidências como essas. Expressar-me no silêncio é minha melhor maneira de me ser completa, de me compreender, de me sentir a fundo. Deixe esse som um pouco mais. Gosto da melodia; me faz continuar na sintonia que me liberta. As mundanças permutam em minha mente insistentemente. Deixo tudo para depois. Estou sempre arrastando para o futuro o meu tempo de ser plena. Tomo minhas decisões em meio as penumbras, sem certeza alguma, apenas com a vontade de ser mais de mim."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Trancafiados num mundo só nosso


"Fechados; Trancafiados num mundo só nosso. Pertencemos a nós dois e mais nada. Entre sorrisos e carícias, sonhos e corpos envolventes. Nos misturamos, nos perdemos um no outro – sem pressa de encontrar a saída. Palpites a cada novo olhar traduzindo novos sentimentos, despertando novas sensações. Assim continuamos: fechados; Trancafiados num mundo só nosso."