Esse cheiro
que sinto quando estou com o seu casaco emprestado, me leva para outros mundos.
Aqueles, sabe? Aqueles em que eu vivia com você, fazendo o almoço junto contigo
enquanto ríamos das travessuras um do outro dentro da cozinha, e depois nos
beijávamos, ainda rindo. E sorrindo. E vivendo aquele momento. Só ele. Até o
fim.
Eternizar não só imagens, mas também as palavras que criaram aquele instante paralisado numa fotografia.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
100 maiores vozes brasileiras
“Qual a maior voz da música brasileira?”. Essa foi a enquete no site da revista Rolling Stone Brasil durante um mês. Na capa desta edição veio o resultado! O primeiro lugar ficou com o Síndico do Brasil! Tim Maia, com o seu vozeirão e o soul que embalou décadas, garantiu o ouro na publicação comemorativa dos seis anos da Rolling Stone Brasil.
No top 10 ficou, respectivamente, Tim Maia, Elis Regina, Ney Matogrosso, Wilson Simonal, Maria Bethânia, Roberto Carlos, Gal Costa, Caetano Veloso, Clara Nunes e Milton Nascimento. Sem dúvida vozes marcantes do cenário musical do Brasil, mas, a meu ver, muito gente talentosa acabou ficando de fora dessa lista, como o saudoso Cazuza.
Na edição especial de aniversário, duas capas foram para as bancas. Uma com Tim e outra com Elis. Na matéria, personalidades da música falam desses grandes intérpretes. Maria Rita fala de sua mãe Elis, Seu Jorge de Tim e Rita Lee, a vovó do rock, descreve Ney, perfeitamente, em apenas uma frase: “Nunca houve entre os cantores brasileiros uma figura tão sedutora, chique e atrevida”.
A Rolling Stone deste mês chegou às bancas essa semana, no dia 15, e eu já estou ansiosa, indo de banca em banca para comprar a minha. Se eu fosse você faria o mesmo. :)
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terça-feira, 9 de outubro de 2012
Não vá embora
A
história do casal que fez as pazes. De novo
Hoje estava tendo
uma discussão muito alta aqui na minha rua. Sabe quando ambos os namorados começam
a gritar, sem perceber, de tão nervosos? Eles estavam exatamente assim. Não
resisti. Levantei da cama e fui pra janela ver o que era a tal da briga. Um
achava que o outro era culpado. Estavam os dois irritadíssimos um com o outro.
Ele gritava: “O que eu fiz de errado, ‘véi’? O que eu fiz?” E parece que, mesmo
entre ruas movimentadíssimas, a voz dele era soberana dentre todos os outros
barulhos. Chegou a um ponto que a menina ficou tão nervosa, que foi embora. Ele
foi atrás.
Aí deu aquele
silêncio na rua. Reparei que várias cabecinhas apareceram nas janelas do prédio
da frente enquanto rolava a “DR”. Voltei pro computador. Logo depois, de novo,
a gritaria. Ela tinha que pegar o ônibus pra ir pra casa e precisava resolver
aquilo logo, e ele queria falar, porque segundo ele, ela não estava deixando –
e não estava mesmo. Ela fingia que não o ouvia e resmungava enquanto ele
falava. Ele ficou triste.
Acho que teve um
princípio de choro. Ela o abraçou. Falou umas coisas em seu ouvido – bem
agarradinha a ele. Logo ele foi envolvendo o braço dele nela, dissolvendo toda
aquela mágoa que estava tendo. Quando dei por mim, os dois já estavam se
beijando e se abraçando forte novamente.
Nessa hora me dei
conta do quanto é bom fazer as pazes. Fiquei ali, por alguns segundos,
estagnada admirando o amor que ainda há entre eles. É sempre um alívio enorme
saber que quem você ama teve mais motivos pra ficar do que pra ir embora. Pelo
menos dessa vez.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Por que as mulheres são tão chatinhas?
Gostaria imensamente de entender porque às vezes somos
tão enjoadas. É chato perceber que não tolero ver no outro aquilo que eu
sou. É um saco ter ciúme por tudo e por nada. Isso é como aquele profiteróles
que adoro e que fico meses com desejo de comê-lo, mas quando finalmente o
degusto, não aguento nem mais um pedacinho de tão doce. É enjoativo logo na
primeira dose. Aguenta-se um pouco, mas o limite é uma linha bem tênue (mais do
que eu queria).
Mulheres têm muitos lados bons. São lindas, cativantes, têm corpos e cabelos extremamente lindos – e invejáveis -, são carinhosas que só elas, mas para aguentá-las... É preciso amá-las muito. Muito mesmo!
Detesto
ficar magoada com qualquer palavra mal posta. Foi só um errinho, a desculpa já
foi pedida. Pra que tanto “chororô”? Sei que é por causa da TPM. Mas quem
inventou por a culpa da nossa raiva, choros sem explicações e mudança de humor
repentina na danada da TPM? Parece que isso é só uma desculpinha. Como se não
tivéssemos coragem de assumir que ficamos brigadas durante uma semana inteira
só porque ele disse que não gostou da nossa roupa na hora de sair (detalhe: nós
pergutamos a opinião dele), e não por culpa da TPM (mas juro, ela é a culpada!).
É muito
difícil tentar resolver um problema se você, mulher, continuar com um bico
enorme e querendo que ele adivinhe o que ele fez de errado – na sua concepção –
dessa vez. Caramba! É um saco quando fazem isso comigo. Por que raios faço isso
com ele? Eu sei o que você vai alegar. Já se conhecem há anos, ele deveria
saber tudo o que te incomoda e o que te agrada, certo? Mas ele não é adivinha
para saber qual das tantas coisas que te chateiam foi a causa dessa sua cara
fechada! Experimenta só ele fazer isso um dia contigo pra ver se vai aguentá-lo
os tantos anos que ele já te aguenta.
Mulheres têm muitos lados bons. São lindas, cativantes, têm corpos e cabelos extremamente lindos – e invejáveis -, são carinhosas que só elas, mas para aguentá-las... É preciso amá-las muito. Muito mesmo!
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