segunda-feira, 16 de julho de 2012

Quem não gosta de samba bom sujeito não é

"A sorrir pretendo levar a vida" - Cartola
“Eu nasci com o samba, no samba me criei, e do danado do samba nunca me separei”, Dorival Caymmi tirou essas palavras da minha boca. Desde pequena ouço em alto som as vozes de Cartola, Beth Carvalho, Alcione, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, entre outros. O samba sempre fez a trilha sonora lá de casa. E eu, não conseguindo negar as raízes, me apaixonei por ele!

Instituíram que esse é o ritmo brasileiro, mas cá entre nós, o Brasil é enorrrme e quem tem mesmo o samba no pé são os cariocas, né?! Do subúrbio pra alta sociedade, assim foram nascendo os grandes poetas do nosso país nesse tipo musical. Por mais que lá em Madureira role roda de samba de segunda a segunda, hoje, quem nasceu lá e se engajou no samba está fazendo show em programas de TV, rádio e despencando até a Zona Sul para fazer a alegria da burguesia. Porque o que tá na moda ultimamente é o subúrbio e as suas criações - ou as suas malandragens, diga-se de passagem.

Tendo um pai carioca, flamenguista, nascido no morro, torcedor da Mangueira e com uma sabedoria musical pra lá de suficiente, não tinha como eu fugir dessa área. São tardes e mais tardes discutindo sobre os grandes mestres do samba. Saí assim como ele. De tanto meu pai me contar as histórias de como as músicas surgiram, quem as compôs e sobre a vida dos cantores, eu fui criando um apreço tão grande, que hoje sou eu quem argumento muitas das histórias.
D'Samba
Nesse final de semana estava no shopping de Madureira e me deparei com uma loja que me encantou logo pela vitrine, a D’Samba. Todas as roupas e acessórios são inspirados nos sambas e nos compositores. Vi nela uma loja não só para os suburbanos cariocas, mas também pra quem tem como hobby caminhar na orla da praia. Tem a cara do Brasil (já que as pessoas cismam que o Brasil é só o Cristo Redentor e a cultura carioca)! Bom, eu que me sinto praticamente uma mineira, não resisti e trouxe três blusas de se apaixonar. Agora, se algum turista conseguir passar pela D’Samba e não entrar para levar uma lembrancinha do nosso país, só tem uma explicação pra ele: é ruim da cabeça ou doente do pé.

sábado, 7 de julho de 2012

Uma nova primeira vez


Ser o primeiro de alguém não faz de ninguém único ou tão especial quanto espalharam por aí. Na maioria das vezes o cara que tirou o seu BV não fará diferença na sua vida, e o que tirou a sua virgindade não será o seu grande amor. Isso é tudo lorota que, não sei por que raios, resolveram nos falar durante a nossa adolescência.

Não quero desmanchar os sonhos de ninguém. Acredito, sim, num amor eterno. Mas só desencane dessas regrinhas que impõem. Essa espera pode ser desnecessária. Em alguns casos até prejudicial. Quando encontrar a pessoa certa você com certeza irá querer dar-lhe o melhor beijo e fazer tudo da melhor maneira que qualquer pessoa já pode lhe fazer. Queremos deixá-lo se sentindo pleno, com um sabor de quero mais. E você só chegará pronta para ele se praticar um tanto antes.

Olha lá! Não estou dizendo pra sair por aí beijando trinta na noite, nem indo pra cama com três a cada final de semana. É só pra não por expectativas demais em pessoas que provavelmente não serão tudo aquilo que você queria. A primeira vez rola toda hora. Com cada um, a cada momento é uma nova primeira vez de vocês. É uma nova chance de se descobrirem no outro. Então relaxa, porque quando o seu grande amor chegar, não importa quantas pessoas vocês já tenham beijado ou transado, novamente terão uma primeira vez. E novamente, inesquecível.