terça-feira, 6 de julho de 2010

O fim para nós


A Copa acabou para o Brasil. Mas enquanto existia nós estávamos de frente para a televisão em todos os jogos. Nas quartas-de-final já estávamos roendo unhas, empurrando bolas com o pensamento, xingando o Dunga, com vontade de chutar um daqueles holandeses dissimulados (como o Felipe Melo); desacreditando que ali era o final para a nação brasileira. Milhões estavam com o mesmo sentimento de derrota como nós aqui em casa. O sorriso parou de ser estampado, as vuvuzelas se calaram, a união se desfez. Acabou mais uma vez para nós. Acabou cedo demais. Mas quer saber? Não me importo de ver o Brasil ser hexa no Maracanã não. Nem um pouquinho. hehee.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Crítica ao livro "Desculpa se te chamo de amor"


É um livro que não me fez querer devorá-lo. Me aprofundo tanto em uma cena que desejo ficar intacta nela e setir-me nas vontades, nos sorrisos, nas brincadeiras e no amor que só Niki e Alex juntos transpassam.
A leveza como o autor trata o amor, o sorriso que se inicia em minha face ao ler trechos de amor intenso, de maturidade... e a beleza do imaturo.
Um livro que te fará sonhar, idealizar noites de amor ao ar livre. Um transtorno de sentimentos que sentirá como se fosse a própria Niki.

terça-feira, 13 de abril de 2010

"Poderíamos nos manter livres de qualquer limitação. Mas sempre haverá alguém - que não nos conhece intimamente - que fará isso por nós."

quinta-feira, 8 de abril de 2010

“Me acho e me desfaço novamente, pois já não vejo graça se eu não for uma eterna interrogação.”

terça-feira, 6 de abril de 2010

Meu efêmero furacão

"Vejo-me como um furacão. Volúvel como sou, passo com agressividade, deixo consequências por onde passei e vou embora como se nada tivesse acontecido. Tudo o que sinto é instantâneo. Exprimo a raiva – não faço questão nenhuma de reprimir sua intensidade – e logo depois acaba. Volto onde comecei; e as pessoas que atingi continuam estagnadas na desordem da passagem do furacão enquanto eu só percebo é que ele já se foi."

segunda-feira, 29 de março de 2010

O vazio prometido

"Eu me isolei. Me joguei num poço fundo, sem visibilidade alguma, descoordenada. Quero saber para onde estou mirando, que caminhos estou seguindo. Talvez seja mesmo eu que não percebo que estou pisando em ovos. Estava um dia claro, ardente, apaixonante. Até me jogar nesse vazio. Faço de tudo para emergir, mas continuo pisando em terras desconhecidas. Quero mais sentimentos bons aflorando de você – da mesma forma como acontece comigo. Me dê eternas chances de reconciliação. Perceba o que há de mais apaixonante em mim. Preciso que tenha essa percepção; que feche os olhos e me deixe te guiar. Prometo que a surpresa será boa. Me pegue nos seus braços e me leve pro nosso leito. Deixa comigo que eu te faço lembrar tudo o que te fez se entregar cegamente a mim. Vamos continuar descobrindo um ao outro. Fazendo com que o outro descubra coisas inesperadas em si mesmo. Me segue. Pode vim! O caminho é seguro."

quarta-feira, 10 de março de 2010

A beleza dos 18

"Hoje me perguntaram se eu já tinha 18 anos. Parei por uns instantes para lembrar se eu realmente já tinha feito 18 anos... e reparei que já havia é PASSADO dele quando vi na ficha: 'Mayra Russo. Idade 19 anos.' Estou envelhecendo e nem estou vendo! OK, OK. Dramatizei um pouco. Mas esqueço mesmo que já passei dos 18. E qual a graça de lembrar que já vou fazer 20? Nada melhor do que fazer 18 anos. É inovador! É mais verdadeiro, desejado, libertino, mais vivido! Saímos daquela vida de privações e limitações e entramos num mundo escuro onde brilhamos por nós mesmos, sem precisar do outro perceber isso. Achamos isso e ponto. A tentação nos envolve de uma forma avassaladora. Queremos desbravar tudo o que antes era limitado para nós. A vida está bem ali, na nossa frente, nos chamando para viver abertamente, descaradamente cada segundo que nos é imposto. Então, VIVÃO! Aproveitem seus 18 anos sem medo de ousar. Porque eles demoram a chegar, mas voam para partir."