terça-feira, 2 de julho de 2013

"Caia no amor" você também

"Não é à toa que é ‘fall in love’. A gente sempre se machuca”, argumentou a Mama do seriado Raising Hope. E, infelizmente, não posso discordar dela. O amor é assim mesmo. A gente se apaixona, sorri, se machuca, dorme de conchinha, se decepciona, ganha cafuné no meio da noite, e por aí vai. São esses altos e baixos que fazem do amor algo tão excitante. Até porque todo mundo sabe que depois de uma briga sempre tem uma reconciliação (Ok, nem sempre. Às vezes apenas acaba de vez).

Muitas vezes nos machucamos porque somos críticos demais com a pessoa que amamos. Mas ela não é perfeita, assim como nós não somos. E não podemos pedir mais do que isso a eles, mais do que eles podem ser. É claro que se adaptar para não cometer os mesmos erros é uma prova de amor, mas aí irão cometer novos erros, porque a vida é assim. A gente vive errando novos e velhos erros.

Apesar das brigas, das decepções e das noites mal dormidas, o amor vale a pena. Vale a pena você acordar com café da manhã na cama no dia do aniversário de namoro; Vale a pena ter alguém deitado no teu colo vendo um filme de comédia romântica num domingo chuvoso; Vale a pena ser surpreendida com um jantar, com aquele seu doce favorito, com o livro que você tanto queria, ou com qualquer coisa que, por menor que seja, é um mundo para você. É bom saber que temos alguém que sabe o que significa o nosso mundo.

Não tem como evitar. A gente cai, mas aí a gente aproveita pra ficar caído, ali mesmo, na cama, para ver se fazemos logo as pazes e esquecemos os pequenos imprevistos de um relacionamento. Os pequenos e intermitentes intervalos da felicidade. E no final, verá que “fall in love” não machuca tanto assim.

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